terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Asas



Procuro as palavras-chave dos meus versos, os versos que eu mesma criei, os versos que me colorem a alma, os versos cuja vida fui eu que dei. Foram tantas palavras escritas e depois de tantas coisas ditas já não sei quem fez o quê. Confundo-me com os meus versos, sem saber se foram coisas que disse ou só pensei. Eles conversam comigo nas noites sem dormir e quando tento fugir, eles vêm. Pergunto a eles tantas coisas quando vêm me visitar e escrevo das minhas dúvidas, da minha essência, das minhas angústias e eles respondem tantas coisas que nem sei. São tantos versos, são tantas dúvidas e as minhas asas, eu me pergunto, onde deixei?


A Escafandrista.

15 comentários:

CARLA STOPA disse...

Não perca-as, minha amiga...Jamais...

CARLA STOPA disse...

Como rende amigaaa...Só preciso ir devagar...Há muito minhas asas não vão tão alto...kkkkkkkk

Paulo Francisco disse...

¨São tantos versos, são tantas dúvidas e as minhas asas, eu me pergunto, onde deixei?¨



Nos versos alados...
Um beijo.

Cristiano Guerra disse...

Boa pergunta.
Eu também perdi as minhas, sabe? Em algum beco desses, em algum quarto ou em alguma prateleira de minha oficina. Então tenho me confundido, não sei pra onde ir, perdi a direção, caminhar parece sempre tão lento. Quando achar, me avisa. Porque mesmo que eu não tenha chado as minhas, ficarei feliz por você.

Asas, para mim, é sua melhor obra.
Abraços, minha amiga submersa.

Daniel disse...

Sua abordagem sobre você,
e sobre sua escrita
é excepcional
Ficou realmente belo
tal confecção.
Eu também converso
com meus versos e por vezes,
gostaria de ter canetas
sobre meus sonhos
para poder pegar todas
as essências lançadas.
Adoro aqui, muito

Dan

Cris disse...

O poeta tem a capacidade de viver o imaginável e o real... Acredito q as asas sempre permanecem em nós, algumas vezes as usamos... outras vezes tudo q precisamos é de chão, msm tendo saudades de voar. Bjãooo.

Rafaelle Benevides disse...

Eu concordo com você, cris. as minhas asas, não vejo, mas posso senti-las quando escrevo.

Cris disse...

Eu particularmente tenho as minhas asas tatuadas (nas costas) p ñ correr o risco de perdê-las nunca rsrs. Outra situação q as asas funcionam q é uma maravilha rsrsr é qdo se está amando, fazemos vôos surpreendentes... Bjãoo Rafa.

Anônimo disse...

lembrei desse trecho:

"..ter paciência com tudo o que há para resolver em seu coração
e procurar amar as próprias perguntas como quartos fechados
ou livros escritos num idioma muito estrangeiro.
Não busque por enquanto respostas que não lhe podem ser dadas,
porque não as poderia viver.
Pois trata-se precisamente de viver tudo.
Viva por enquanto as perguntas.
Talvez depois, aos poucos, sem que o perceba,
num dia longínquo, consiga viver a resposta."

(Rainer Maria Rilke. In: Cartas a um jovem poeta.) "as perguntas. Um dia, quem sabe, viverei as respostas...


.

Thiago Quintella de Mattos disse...

Vejos suas asas aqui, e ainda a nos emprestá-las! :)

Maria Marluce disse...

Uma vez escrita em nossa alma e expressa no papel,perdemos as palavras que expressam o que sente a nossa alma. Mesmo re-escrito o tempo é outro, nunca voltaremos ao tempo inicial do poema. LINDO, amei.

Carlos Howes disse...

Versos podem ser espelho, diálogo, expressão, completamento.. Mas certamente são um pedaço de vida. Gostei do teu espaço.

Obrigado pela visita ao meu blog! =)

Danny disse...

Acho que voei alto demais enquanto conversava com seus versos, onde me perdi por aqui e não sei como voltar pra casa... Posso me acomodar por aqui??


Sempre bom voltar..

Beijos na Alma
>>>Dani

barulhos disse...

É a vontade de simplesmente escrever, que nos faz assim - em suma tão sem sentidos.
Mas são momentos, que com o tempo - talvez - transformem em algo menos prolixo.

Abraços

CARLA STOPA disse...

Saiu o post da "guitara vermelha"- ACORDES...Passa lá...Grande beijo.