Depois da renúncia vem a recompensa.
Navegar é mais que preciso, mergulhar também.
Conhecer os mistérios de tudo aquilo
que é realmente nosso.
Conhecer os tesouros que se escondem
nas profundezas dos corações.
O mar é profundo, mas os corações são rasos e transbordam.
Madrid, 15 de maio de 2009.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Arqueologia do ser
A busca.
Incessante, ansiosa, cuidadosa.
A busca, a busca.
À palavra, à língua, à boca,
A tudo antepõe-se a busca.
O passo, o traço, o percalço,
O cheiro, o beijo, o lampejo,
As palavras mortas dos livros que leio
Antes é tudo busca.
Às horas, aos dias, às massas,
À própria morte, anterior é, a única e eterna busca.
Incessante, ansiosa, cuidadosa.
A busca, a busca.
À palavra, à língua, à boca,
A tudo antepõe-se a busca.
O passo, o traço, o percalço,
O cheiro, o beijo, o lampejo,
As palavras mortas dos livros que leio
Antes é tudo busca.
Às horas, aos dias, às massas,
À própria morte, anterior é, a única e eterna busca.
Mergulho
Preparei os cilindros, as máscaras.
Fiz um mergulho na alma.
Quantos mistérios há ainda neste mar?
Tenho medo, tenho ânsia.
Quero ir mais fundo,
Vivendo num mundo que não é meu.
Fiz um mergulho na alma.
Quantos mistérios há ainda neste mar?
Tenho medo, tenho ânsia.
Quero ir mais fundo,
Vivendo num mundo que não é meu.
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