O meu lirismo anda à flor da pele,
à flor das horas,
à flor do vento,
como o tempo quer.
Ninguém me diz de mim,
perdida nos meus anseios
Em meio a lúcidos devaneios poéticos.
Meus livros me lêem
E me dizem das histórias que escrevi.
As linhas do meu rosto realçam
O brilho nos olhos das coisas que vi.
A minha poesia retorna aos poucos
Como a gente quando volta de uma longa viagem.
A Escafandrista.