Após tantas batalhas, estou aprendendo a domar os meus dragões. É difícil encará-los de frente, são tão maiores e mais selvagens do que eu. Aos poucos estou aprendendo a respeitar-lhes e conhecê-los, cada um. Aprendendo a chamá-los pelo nome e identificar-lhes as características mais fortes. Alguns dos meus dragões causam-me medo, outros causam-me angústia, outros ainda nem consigo encarar, tampouco nomear. Sigo de cabeça erguida em cada batalha, encarando aqueles que posso, às vezes escondendo-me daqueles que ainda não sabem quem sou. Sigo caindo e levantando, enxugando o suor do rosto e enfrentando os meus dragões diariamente à espera do dia em que eles compreendam quem os alimenta e aceitem-me como sua senhora.