segunda-feira, 27 de julho de 2009

永远不会忘记

Nunca esquecer

Nunca esquecer as brincadeiras da infância
A cadeira de balanço dos avós
As músicas de ninar
Nunca esquecer os gostos dos bolinhos com café
Dos banhos de chuva e de mar

Nunca esquecer o primeiro namorado
O primeiro diário, o primeiro beijo
O primeiro palpitar no peito

Nunca esquecer das horas de sono perdidas
Das fantasias vividas
E da ânsia pelo novo e por tudo o que ainda está por ser
Nunca, nunca, nunca esquecer

2 comentários:

Anônimo disse...

nunca esquecer...é nossa contrução e pro mtas vezes é o que nos salva...gostei ...

D. F. C. disse...

Não esquecemos, pois que é aquilo que está grafado na nossa memória poética, como diria Kundera. A beleza de uma amizade, de uma conversa que não procura chegar a lugar nenhum, mas que acaba por nos ajudar a desvelar a interrogação que procuramos responder. Ou não, nem sempre acharemos a resposta. Mas a beleza de uma amizade singela cobre todas as imperfeições do nosso débil raciocínio.

Bom lhe ter de volta. Os artistas de alma devem se aproximar e conspirar. Conspirar pela execução da mudança inevitável. Conspiradores da beleza simples e verdadeira.

Bom estar contigo, compartilhar e descobrir junto.

Paz e luz.