sábado, 14 de julho de 2012

Novo-estranho Eu

Andei cansada de tanto barulho na minha cabeça. Meu coração batia apertado, o tempo parecia não passar. Mas como tudo passa, passou. Estou aqui novamente, em busca do novo, em busca da poesia, mergulhando e trazendo o que encontrei no fundo do mar...


A garganta arranha,
Estranho esta casa
Que não se habita.

Nessa poesia insana,
Há tanta gente estranha,
Nessa vida que não é minha.

Retorno ao mar
Como quem à casa torna.
Às poesias que emergem da alma
É alma que aos poucos volta.

A vida que era minha
Parece que se partiu
Ou se perdeu.

Essa casa nova
Em que habito
Parece um novo-estranho eu.

2 comentários:

Cris disse...

Mais ou menos como diria Martha Medeiros: faxina geral "Leve com você apenas o que combina e cabe na sua nova etapa de vida." Dias de luz. Bjãooooo.

Marcelo R. Rezende disse...

Se não ficou, não era sua.
Nós sabemos, também, viver de utopia.

Beijo, bela volta.