quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Devir

Calar.
E em meio à toda estranheza do mundo,
Sentir.
E na noite de lua cheia ou minguante,
Admirar.
E na solidão do tempo,
Fluir.
E no passar das horas,
Passar.
E no vão das palavras soltas,
Consentir.
E nas fantasias humanas, 
Adentrar.
E nas divagações dos versos meus,
Vir a ser eu,
Eterno devir.

10 comentários:

Unknown disse...

"torna-te quem tu és"

P.S.:A frase não é minha, é de Nietzsche!

Liza Leal disse...

Divagando.. em seu poetar.
mto fofo!

bjo de luz
=)

E.A.C. disse...

Obra de uma alma sensível.
Parabéns e obrigado por compartilhar.
AbraçOo.

Cris disse...

Que possamos mudar sempre que preciso, sem nos perdermos. O que realmente importa é está em paz, e pra isso é preciso ter fé e coragem. ;*

Nilson Barcelli disse...

O futuro espera-te...
Magnífico poema, querida amiga. Gostei imenso.
Tem uma boa semana.
Beijo.

O Profeta disse...

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CARLA STOPA disse...

Eterno...

Fred Caju disse...

Sempre em aberto.

Leo disse...

Infinitivos quase extintos na raça humana...

Belo poema!

Abraços

Paulo Francisco disse...

Belo!!!!!
Um beijo