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Nem sempre se ganha.
Então a gente segue na vida
Um pé na frente do outro,
A gente lambe a ferida
E finge que tudo passou.
E finge que não doeu tanto assim.
A gente aguenta o "não"
Até achar o "sim".
E vive equilibrando emoções
Na corda bamba das paixões
Que insistem em atormentar.
A gente joga de novo
Coração palhaço de circo
No meio do picadeiro
Para ser vaiado ou aplaudido
Inteiro ou partido
E cada um segue a vida,
Ganhando ou perdendo,
Sabendo que cada um
É quem sabe de si,
A gente aguenta o "não"
Até achar o "sim".
9 comentários:
Belo, minha cara! Meus parabéns!
É assim, de peito aberto.. ainda q ferido, q a vida acontece.
bjim, menina!
=)
saudads daqui
Vivendo e aprendendo a jogar
Nem sempre ganhando
Nem sempre perdendo
Mas aprendendo a jogar
Elis Regina. ;*
A alma humana tem dificuldade com o nao,né? Parece destruir o ser da gente... Ficou linda a poesia
Toda a gente exige que sejamos equilibrados...
Magnífico poema, gostei imenso.
Beijo, querida amiga.
Sabe o que eu achei? Lindo.
Parecia um daqueles poemas humildes, que cumprem o seu papel. Bem escritos, com as rimas no lugar e certa beleza. Mas terminando e lendo uma segunda vez, que esse tipo de poema a gente come feito fruto, com vontade, vi que é um caso de poema definitivo.
Você é ótima e o seu poema me ganhou <3
O ‘não’ é uma coisa garantida nessa vida que temos. O ‘sim’ é uma dádiva. Mas infelizmente precisamos cair infinitas vezes para darmos valor correto a essa dádiva.
Te gosto muito. Se cuida. Um beijo grande.
Os nãos são muitos, poucos os sins, mas que sejam belos!
Sim, sim, sim, Simmmmmmmmmm
Lindo! Adorei o ritmo.
Um beijo garnde.
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