terça-feira, 22 de junho de 2010

Das minhas noites de insônia

Em noites de insônia, de maneira um tanto despretensiosa, às vezes acontece de sair uma poesia que diz assim:

Eu gravo o teu olhar ao partir,
Eu me armo e me preparo pra te ofender,
Te ferir, te enlouquecer se você resolve ir.

Daí quando você vai eu me desfaço,
Destruo em mil pedaços o porta-retrato
Da sala de estar.
Eu acabo com tudo, com a casa inteira,
Mas me entrego tão faceira se você diz que quer voltar.

Então se você volta, com amor eu abro a porta,
Eu cozinho com alegria.
Porque sem você eu sou só tristeza,
Sem você eu não dou um passo,
Sem você eu não passo da mais pura melancolia

7 comentários:

Cristiano Guerra disse...

Fantástico!

Me sinto tão bem quando mergulho por aqui ;D

Ricardo Mainieri disse...

Olá, obrigado pela visita a meu blog e pelo comentário.
Vejo em você uma alma lírica, alguém que não tem medo das ondas profundas de si mesmo e dos outros.
Visite-me quando quiser.

Grande abraço.

Ricardo Mainieri

Renata de Aragão Lopes disse...

Insônia producente! : )

Beijo,
doce de lira

H. Cruz disse...

adorei a poesia, por falar nisso.. escrevi uma poesia pensando no que vc tinha escrito no meu blog, sobre o mar. err.. parece meio sem noção, mas fiquei pensando nisso..

depois eu posto, com direito a dedicatória e tudo. rs

bjos, linda.

Germano Viana Xavier disse...

A tal faca de dois gumes...

Continuemos...

Beatrix disse...

Em noites de insônia...quem me dera escrever poesia. Eu simplesmente não durmo.

Anderson Dias disse...

Que insônia tão inspiradora é esta!?

Queria eu uma mulher assim por mim!!
hauhauahua

Ótimo texto!!

Bjos e paz!