Em noites de insônia, de maneira um tanto despretensiosa, às vezes acontece de sair uma poesia que diz assim:
Eu gravo o teu olhar ao partir,
Eu me armo e me preparo pra te ofender,
Te ferir, te enlouquecer se você resolve ir.
Daí quando você vai eu me desfaço,
Destruo em mil pedaços o porta-retrato
Da sala de estar.
Eu acabo com tudo, com a casa inteira,
Mas me entrego tão faceira se você diz que quer voltar.
Então se você volta, com amor eu abro a porta,
Eu cozinho com alegria.
Porque sem você eu sou só tristeza,
Sem você eu não dou um passo,
Sem você eu não passo da mais pura melancolia
7 comentários:
Fantástico!
Me sinto tão bem quando mergulho por aqui ;D
Olá, obrigado pela visita a meu blog e pelo comentário.
Vejo em você uma alma lírica, alguém que não tem medo das ondas profundas de si mesmo e dos outros.
Visite-me quando quiser.
Grande abraço.
Ricardo Mainieri
Insônia producente! : )
Beijo,
doce de lira
adorei a poesia, por falar nisso.. escrevi uma poesia pensando no que vc tinha escrito no meu blog, sobre o mar. err.. parece meio sem noção, mas fiquei pensando nisso..
depois eu posto, com direito a dedicatória e tudo. rs
bjos, linda.
A tal faca de dois gumes...
Continuemos...
Em noites de insônia...quem me dera escrever poesia. Eu simplesmente não durmo.
Que insônia tão inspiradora é esta!?
Queria eu uma mulher assim por mim!!
hauhauahua
Ótimo texto!!
Bjos e paz!
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