terça-feira, 16 de abril de 2013

Não me ame tanto assim

Não me ame tanto assim.
Ama aquilo que hoje é mar, amanhã é bruma.

Ama na espuma do mar, na onda que traz e depois leva.
Ama nas horas vazias as coisas que não têm nome
E que, assim sendo, não obedecem ao teu chamado.

Ama aquilo que hoje é brisa, amanhã é terra.
Ama aquilo que em ti é ânsia do mar,
Ama aquilo mesmo que não se esmera em te agradar
Aquilo tudo que te consome na espera.


Não me ame demais
Que o barco que hoje levanta as velas
Amanhã não torna ao cais.
Não me ame tanto assim,
Que desejo é fácil, amor é raro,
E amanhã é só relicário em mim.



6 comentários:

Paulo Francisco disse...

lindooooooooooooo!
Um beijo

Liza Leal disse...

E talvez esse pedido seja um risco na areia. rs

lindo texto!
bjo de luz, querida.

=)

Jose Ramon Santana Vazquez disse...

...traigo
ecos
de
la
tarde
callada
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...


desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ


COMPARTIENDO ILUSION
POESIA ESCAFANDRISTA



CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...




ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE DJANGO, MASTER AND COMMANDER, LEYENDAS DE PASIÓN, BAILANDO CON LOBOS, THE ARTIST, TITANIC…

José
Ramón...


Rafaelle Benevides disse...

Gracias, Ramón!! Mucho gusto. No hay como escribir en tu blog, pero te doy gracias en el escafandrista mismo.

Valeria Soares disse...

Lindíssimo!

Anderson Dias disse...

sempre espetacular...relicário!