sábado, 7 de abril de 2012

Nada mais

Se me chamas,
Sorte minha,
Retorno em passo trôpego
E suplicante
Aos braços teus,
Amado, amante.


Se me chamas "tua"
Tua eu serei.
Nada mais das coisas que vivi,
Não mais minha como sempre pensei.


E se me queres nua
Na cama tua estarei,
Não mais certa de quem sou,
Nada mais daquilo que sei.

9 comentários:

Natural.Origin disse...

Nada mais...
:)

Cris disse...

Passivo rsrs, porém lindo!!!

Fred Caju disse...

Às vezes não é bom ficar apenas esperando vontades alheias.

Liza Leal disse...

Doçura, delicadeza...
Um grito de querer.

bjo, menina Escaf!
=)

Marcelo R. Rezende disse...

Essas mudanças que nos ocorrem. Fazem-nos tão certeiros em mudar.

Linda a flechada.

Nilson Barcelli disse...

A entrega, no amor, é incondicional.
Excelente poema, gostei imenso.
Querida amiga, tem um bom domingo e uma boa semana.
Beijos.

Leo disse...

O que sinto.
o que sou.
o que sei...

Nada mais.

Um beijo!

Franck disse...

Eu voltei... depois do abissal de algum mar, escafandrista que sou!
Bjs*

Fred Caju disse...

Deixo aqui um vídeo para xs leitorxs do espaço:
http://vimeo.com/40411264