A escafandrista |
Quem pode prever
E dizer que a vida
Não será aquilo que se quer?
Quem pode compreender
E dizer dos segredos
Sob os cabelos dessa mulher?
E a força contida na trança
Que prende e, quando bem entende,
Arranca do peito o mal-me-quer.
Quem pode contar no tempo
As voltas que a vida dá?
E querer dizer-se amada,
E querer voltar a amar?
E quem vê a alegria
No olhar de criança,
Que não se vê sob a trança
De uma mulher do mar.
8 comentários:
Gostei do toque de esperança junto a imagem da trança.
Dsde já desejo Um Natal abençoado a ti, menina Escaf!...
bjo
=)
Sempre inspirada... Belas palavras, sua poesia é delicada e doce... Adoro!!!
lembrou-me a adelia prado neste poema
gostei do ritmo e da imagem do mar com a mulher fundindo-se
abraços
E quem pode responder essas perguntas?
Bjs
Que mulher gostosa, parece uma das mulheres danadas de Jorge Amado.
Amei.
Beijão.
Uma sonoridade tão marcante quanto a leveza das palavras.
Tenho gostado muito dos seus escritos!
\o/
Gostei do poema.
E da trança...
Beijos.
Nossa... lindas imagens. Palavras suaves muito bem encaixadas, não sei se foi proposital mas percebe-se uma boa métrica (irregular mas encantadora). Não sou muito de me encantar com terminações abertas, mas gostei das palavras utilizadas e o ritimo da leitura colabora para ser tão perfeitinha! Bjos
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