Quisera descansar meus olhos,
Descansar o peito e a boca
Da vertigem que causam as ondas
Enquanto o mar é só ânsia.
De volta ao cais eu reconheço o teu rosto
Como o cão que reconhece o dono
E logo arqueio meu corpo em tua direção
E não te beijo.
Faço então o retorno ingrato
Daquilo tudo que poderia ter sido
E perdeu-se nas margens dos rios
Das minhas poesias profundas e tolas.
Eu despeço-me de ti sem largar as malas,
Dando as boas vindas à nova vida
Que chega revestida de amor e vaidade pouca
Com os olhos brilhando e pérolas nos cabelos.
7 comentários:
Fechando círculos...
Lindo poema...com sentimento que invade a cada estrofe em que se depara a alma que le..
Bjos no coração....bom fim de semana.
Lindo texto , é sempre preciso deixar ir quando o amor não tem volta , quando o amor nos remete ao que éramos antes , quando o amor fica presente na saudade... Saudades daqui e de você , flor ! Grande Beijo !
www.vidainversoepoesia.blogspot.com
Que lindo!
Aiai... agora é pensar no que vai ser!
Aumentam-se as experiências!! Bom ler aqui de volta.
vê-se o brilho somente ao ler suas palavras!
Lindo!
boa semana! beijos...
Que relicário, queria eu poder dizer adeus assim, com tanta beleza, com tanta certeza e competência.
Beijo.
Postar um comentário