Moilartist |
Alguém poderia ler-me em voz alta e dizer-me a mim mesma? Pura, intacta? Quem ousaria dizer-me da lânguida tez que revela a imensa falta? E há? Nasceu este, tal qual verso marginal, desvirginado de ânsias, cheio de ciclos e oitavas descrito, afinal? Sim, nasceu. Aquele cujo nome pronuncia-se de mil formas, aquele que revela-se em tons, maiores, menores, mil tons. Tom maior. Aquele que ruboriza as minhas centenas de faces, sejam elas virginais, de menina, mulher, santa, indefesa, insegura ou louca. Nasceu aquele que ousava impor-se aos meus flagelos, estabeleceu em mim os seus desagrados, malgrado os elos que teimavam por transparecer. Ficou em mim gravado como poesia em ato, drama dramatizado, verso não-calculado, melodia dos meus dias, em todos os meus tons, de todos os meus versos. Indelicado trato, apurado tato, a fina ação.
7 comentários:
Sintonia pura amigaaaaaaaaa...Eu não gostei, eu ameiiiiiiiiii...Bom fim de semana e meu abraço.
Mais dos seus lindos textos, e se fosse música estaria de fato muito afinada.
Bjos querida... sds!
Acho que o comentário do Anderson é a melhor definição do que eu penso. Parabéns pelo texto.
Muito bom!!!!
Adorei...
A fina ação, incrível...
Brigada pela visita...
Eu também adorei seu blog, sua poesias são lindas...
Adoro a palavra Escafandristas... Vc já assistiu ao filme O Escafandro e a Borboleta? Muito bom...
Sem conta que Chico eternizou a palavra em Futuros Amantes, até postei no blog outro dia...
Sintonia maravilhosa.
beijos
Toda uma música o que você escreve. Amei.
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