sábado, 15 de janeiro de 2011

Dos versos gravados na pele

O gosto de estrelas na boca,
(Céu da boca)
Versos gravados na pele,
Por baixo da roupa,
Versos em forma de sinais.
Eu escrevo no teu corpo,
Nas linhas do teu rosto,
As poesias ideais.
Só queimam em nós as palavras não ditas
E as palavras escritas são como as flores
Que nasceram em nossos quintais.

5 comentários:

Franck disse...

'quero um punhado de estrelas maduras/quero a poesia do verbo viver'...
Bjs*

CARLA STOPA disse...

Parafraseando Nando Reis..."Pinto os lábios para escrever a minha boca...", amei seu texto.

Rafaelle Benevides disse...

lindas citações, gente. obrigada, vocês sempre me enriquecem os versos.

Mar disse...

Oi Escafandrista, boa tarde!!
Fiquei encantado mais uma vez! Fluência, melodia, imagens perfeitas, paralelismo... Minha cara Escafandrista seus dedos vivem profundamente afinados, compondo lindas melodias.
Quem de nós não sonha escrever o melhor de nossos poemas ideais num corpo, num coração, numa alma amada?! Enquanto não o fazemos, as palavras não ditas queimam dentro de nós, buscando evadir-se...
Belíssimo.
Beijo carinhoso
Lello

Anônimo disse...

Belo poema, você é uma excelente poetisa. Parabéns! Visite meu blogger. Abraço fraterno, Helio Rocca.