segunda-feira, 19 de abril de 2010

Fogo e vento

Ardem os corações dos homens.
Arde sobre a pele aquilo que
Nem água, nem frio, nem tempo apaga.
Arde sobre a pele e sob o peito.
Arde e bate,
Quente, Humano, Divino e Carnal.
Ardem os corações dos homens,
Arde o peito, arde a pele,
Os olhos brilham, a boca arde
O coração bate,
Bate o sino, passam as horas,
Tudo queima e semeia
Mais e mais
E queima, e passa, e semeia, e bate...
E arde.. arrrrrrrrr...

5 comentários:

Anderson Dias disse...

Tudo que arde traz consigo comixão, não há motivação maior que nos faz sair do chão.

Tudo que arde, ora tem ódio, ora tem paixão.

Lindo texto e é bom passar por aqui!

Paz linda!

Rafaelle Benevides disse...

Poesia da poesia, gostei ;)

Anderson Dias disse...

Tu inspira-me!

bjos! ;)

Ben-Hur Bernard disse...

O velho dilema do curto, mais intenso. Vida curta, mas bem vivida.

Gostei do titulo. Não sei se era intenção, mas vento em brasa reaviva o fogo!

Parabéns!

Anônimo disse...

td q arde é porque mexe...afeta.