domingo, 2 de agosto de 2009
Eu ousei mergulhar
Eu ousei mergulhar mais fundo. Qualquer um diria que era loucura, mas há sempre algo de desafiador em mergulhar e conhecer-se um pouco mais, não importa o quanto isso custe (e custa!). Num mergulho qualquer, numa meditação, numa respiração, encontramos de repente alguma coisa reluzente, iridescente, descobrimos alguma coisa nacarada da alma. É como encontrar-se num lugar seguro, calmo, um mar sem ondas. De repente, tudo pára. O barulho das ondas que quebram umas sobre as outras fica distante demais para se fazer perceber. É quando você sabe que encontrou uma pérola em si mesmo. É quando você vê que depois de tudo você ainda é capaz de produzir muitas pérolas. De repente a palavra "ANIMA" começa a fazer todo o sentido. Você tem alma, você é, não precisa de nada além disso, além de si mesmo, além daquele momento fugidio. É o momento em que você percebe que realmente vale a pena mergulhar.
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10 comentários:
Menina, desculpa não ter respondido antes, aqui tinha um ENECOM pra organizar e acabou-se tudo ao redor...
pois é, obrigado pelo comentário... e aquela história lá nasceu de uns medos e umas histórias sobre a pedra do Crak. Hoje em dia a população teme tal droga e quer extingui-la, como se a única solução fosse essa. Muitas vezes a gente julga um ato sem ao menos entender a realidade a qual ele está inserido. Quando se vê na TV um crime orrendo que uma família de classe média foi capaz de cometer, logo se pensa: não entendo como isso aconteceu, quando na verdade não se bsca uma compreensão problematizada do fato. No caso do conto, é uma inversão de valores, as vezes o fato pode vir de uma classe subalterna e desgostosa com sua realidade, mas não basta colocar a culpa na droga quando se trata de um impulso pela não compreensão do fato. Cada assassino carrega um morto nas costas.
Um abraço.
tipo, o personagem se apresenta também como um Lampião acomodado. Se revolta, mas não sabe o que fazer com ela, no fim do texto faz-se alusão a isso. Talvez todo crime tenha uma explicação, nasça de uma revolta desconhecida.
Hei, tu já assistisse Mar adentro?
bem... acho que ficou meio confuso.. mar adentro é do amenábar, mesmo diretor de "Os outros". Um filme que fala de um certo mergulho profundo...
lembro dele quando visito teu blog e leio tua busca por um mergulho profundo. Se não assistiu, fica a dica.
E minha inspiração no blog, geralemente são alguns minutos logado e um pensamento desnivelado na cabeça... geralmente é algo que nasce de algum subconsciente, ou de uma referência espiritual, sei lá...
é como que, se em dez minutos, algo tomasse o que se TEM pra escrever.
Esse foi algo da minha vida, como esse algo poderia ter representitividade pra mim, se não faço parte dessa realidade? Essa é a pergunta que me faz pensar com outras cabeças, outras "sacolas".
nooooooooooossa paaaarei!!!
Meu Deus do céu!!!
Texto extraodinário, obrigado por esse escrito, mexeu comigo, falou o que minha alma precisava saber!
deeeeeeeeemais!
Parabéns!
Sou seguidor agora!
Bjos e paz!
então, ainda não sou psicólogo, estou cursando, e sou sim de São Paulo e vc mora em Portugal é? É brasileira?
Bjos, visitarei sempre que puder seu blog!
Paz!
Que legal, é psicologia é fantástica!!!
Blz, então agente vai trocando figurinhas pelo blog!
Bjão e muita paz!
Pô...na verdade eu permaneço no meu velho mundo, e minha amada partiu para o novo...
estou vivendo um momento delicado, afinal me entreguei por três anos... mas, entre nós nem tudo foi tão perfeito...nos amamos, mas sofremos tbm!
Estou sarando, e passando por um processo de aceitação...e vou buscar viver desprendido!
bjão e muita paz!
descrição perfeita do momento de meditar...ou se qualquer outra forma de voltar-se p si mesmo...este encontro que vc se enxerga e sabe que é tão fértil...gosteii mtooo....
sim, Rafaelle, nem nos vimos ainda na Unifor..que horas tu tah por lá?
muito bom
o texto.
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