sábado, 26 de abril de 2014

À Flor do Vento

O meu lirismo anda à flor da pele,
à flor das horas, 
à flor do vento, 
como o tempo quer.

Ninguém me diz de mim,
perdida nos meus anseios
Em meio a lúcidos devaneios poéticos.

Meus livros me lêem
E me dizem das histórias que escrevi.
As linhas do meu rosto realçam
O brilho nos olhos das coisas que vi.

A minha poesia retorna aos poucos
Como a gente quando volta de uma longa viagem.


A Escafandrista.